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Versão Ugandesa dos Mártires do Uganda

Celebrados hoje 03 de Junho pela igreja católica


Neste dia 4 de maio de 1886, um grupo de 22 Ugandeses (os mártires do Uganda) foram queimados vivos por terem traído os seus costumes ancestrais e a sua tradição, e por se recusarem a denunciar “o deus do branco”


Isto começou quando o Uganda estava a passar por uma transformação importante ao nível cultural e religioso. Missionários Europeus trouxeram o cristianismo na região, e isso criou um conflito entre as crenças tradicionais e os ensinamentos da nova religião. O rei (Kabaka) Mwanga estava preocupado e olhava para os missionários cristãos que penetraram gradualmente no império Buganda como uma ameaça ao seu reino/reinado. Afim de eliminar na sua Corte aqueles que adoravam o deus do branco, o Rei Mwanga convocou uma assembleia geral da corte e interrogou a todos para saber quem tinha ingressado na nova religião, afim de os fazer renunciar a fé crista. Todos se recusaram.


Assim, o rei condenou-os a morte e foram encaminhados para o lugar da execução. Aqueles que a caminho se arrependeram, foram poupados. Os outros 22 foram todos atirados ao fogo. A igreja católica beatificou estes no dia 6 de Junho de 1920 e foram canonizados a 18 de Outubro de 1964. A festa de Carlos Lwanga e outros ficou marcada para 03 de Junho e está incluída no calendário romano.

De acordo com a história nos arquivos britânicos, não se tratava apenas de cristãos Católicos, mas também de cristãos Anglicanos e eram ao todo 45.


As primeiras missões católicas na Africa Oriental foram implantadas pelos Pares Brancos. A minha ligação com eles reside na nossa Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Tete, minha terra amada.

Jose, 03 de Junho de 2023



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